O embrulho
Na passada sexta-feira finalmente teve lugar o jantar de Natal dos "armazenados".
Tudo pago pelo Patrão Bigodes.
Estava um frio de rachar, 4º C.
Comemos bem, bebemos bem e até que estivemos bem, pelo menos sem discussões de maior.
Patrão Bigodes começou a distribuir as prendas de Natal por todos os "armazenados" (sim, ele dá prendas a toda a gente!).
As prendas eram iguais para todos, embrulhadas todas de igual, num papel cor creme, com desenhos tribais e com uma frase filosófica sobre a vida e o tempo.
Alguém, ao ver o papel de embrulho, disse:
- Bruaca! Oh Bruaca!
- Sim? - disse eu no meio do barulho ensurdecedor do restaurante e ainda a uma certa distância da minha interpoladora.
- Tás a ver? O Bigodes até gosta destas coisas de arte! Até teria gostado dos potes do Musgo! Tás a ver?! Ahn?! Tás?! - em tom de desafio falava alto de mais.
Fiz um sorriso muito puxadinho: "ah. Talvez. Quem saberá?"
Bigodes até que gostou dos binóculos, esteve uns dez minutos a falar sobre as potencialidades da coisa....
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